Em tumultuado tropel de bois e poesia,
Em cores tão vivas, tão belas
Que mesclam o esboço, o pincel e a tela.
Passa vida, passa.
E sob nossos olhos define:
Imago et lux,
Pessoas e coisas em esplêndida vitrine.
Que importa o espetáculo dos bois enfurecidos
Se nossa alma é tomada por clarividente destino?
Que importa o ruído dos cascos
Se a dimensão infinita da vida
Tornou ancião um menino?
Para vida! Para!...
Que seja eterna e amena
E que depois de tudo
Ainda dure infinito tempo.
E que além intenção, seja plena.